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Volta às aulas

Cá estou às voltas com os pré-requisitos para o mestrado. É muita papelada!

Planejo começar um mestrado ano que vem, em agosto. Não a gosto de Deus, mas no mês de agosto, quando começa o ano escolar do lado de cá. Pode até parecer que tenho tempo de sobra pra me preparar, mas com tantas exigências, tenho de correr!

Na ASU (Arizona State University), não tem exatamente o curso cujo tema eu gostaria de explorar, mas tem outras opções interessantes. O bacana agora, além da burocracia, vai ser decidir qual curso eu vou escolher!

Quando se alistar faz sentido

Conheci Nathalie ontem. Ela tem 18 anos, mas completará 19 no final do mês e isso pra ela faz diferença. Nathalie é uma graça de menina e me chamou a atenção principalmente por querer se alistar na Força Aérea americana.

O motivo, segundo ela, não tem nada a ver com patriotismo. “Meus pais não tem dinheiro para me mandar para a universidade, eu não tive boas notas e não consegui bolsas de estudo em nenhuma faculdade, não tenho profissão e é difícil arrumar emprego”, diz a jovem. “Na Força Aérea eu terei uma boa formação, terei o meu trabalho e um bom salário”, conclui.

Lendo o East Valley Tribune hoje cedo dei de cara com uma reportagem sobre o aumento do número de jovens que estão se alistando ou re-alistando nas Forças Armadas em função do declínio na economia americana. De acordo com a notícia, a maioria dos jovens busca se alistar no Exército e na Força Aérea, com um aumento, em média, de mais de 20%, especialmente de outubro pra cá, se comparado com o mesmo período em 2007.

Sem condições de pagar para estudar, porque do lado de cá pode não ter vestibular pra passar, mas estudar é caríssimo, a jovem Nathalie me parece um dos personagens da reportagem do jornal. Busca nas Forças Armadas uma oportunidade de trabalho, de estudo. Ter um emprego fixo com salário certo no final do mês é a garantia que em tempos de recessão não se encontra por aqui. É aí que se alistar faz todo sentido.

O sorriso, as pessoas

Repararam o sorriso do novo Presidente dos Estados Unidos? E o sorriso das pessoas que se reuniram no Grant Park, em Chicago?

O discurso do primeiro Presidente negro dos Estados Unidos da América foi emocionante e, apesar de ter levado muitos às lágrimas, as pessoas sorriam.

Obama sorria tranquilamente, inspirou milhares, de novo, como fez durante toda a sua campanha. E o sorriso da primeira-dama, Michele Obama? Viram quando ela cochichou “eu amo você”? Ela sorria.

Sentimentalista, romântica, seja lá como for, eu acredito. O mundo é feito de pessoas, de gente como eu e você, de carne e osso. Pode-se discutir economia, política externa, saúde, educação e segurança e trata-se na verdade de debater sobre o que toca cada um de nós, emocionalmente. Sim, porque é aí que o “bicho pega”.

Seja quando não se pode pagar a prestação da casa, um tênis novo ou um litro de leite. Na fila do hospital ou quando não conseguimos o melhor tratamento médico e o dinheiro para comprar uma tonelada de remédios.

O fato é que o importante são as pessoas. E ainda bem. Porque hoje pudemos assistir milhares com um largo sorriso estampado no rosto.